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Câncer de bexiga
“De acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de bexiga atinge as células que recobrem internamente o órgão e é classificado de acordo com o tipo de célula que sofreu alteração. A bexiga é um órgão que compõe o sistema genitourinário, situando-se na cavidade pélvica e tem como função o armazenamento de urina”. As colocações são do profissional formado em Medicina com residência em urologia, Alessandro Mondadori Hoffmann (CRM 19220 RQE 11192).
Em entrevista o profissional explica que “os tumores de bexiga são mais comuns em homens, cerca de duas a três vezes, geralmente o seu pico de incidência é entre 60 e 70 anos, mais comum em homens brancos. O tabagismo é o maior fator de risco para o câncer de bexiga, a exposição a outros produtos químicos (amina aromáticas, benzenos), agrotóxicos, também, estão associado ao risco de neoplasia de bexiga. A melhorar forma de prevenção é evitar os fatores de riscos”.
Hoffmann destaca que “o câncer de bexiga instala-se na camada interna da bexiga e com o tempo vai se espalhando, podendo acometer órgãos que estão próximos ou até mesmo distantes. O carcinoma de células transicionais é o mais comum, correspondendo a cerca de 90 % dos tumores malignos na bexiga”.
Segundo o especialista “geralmente os tumores de bexiga apresentam sintomas como: hematúria (sangue na urina), é o primeiro sintoma de alerta, mas também pode ocorrer, ardência para urinar ou urinar várias vezes. É importante ressaltar que esses sintomas não são exclusivos do câncer de bexiga, e sim do sistema urinário, podendo ocorrer em outras doenças. A detecção precoce é o principal fator para aumentar a chance de cura para quem tem câncer de bexiga”.
O médico observa que “o diagnóstico geralmente é feito por exame de imagem, como tomografia ou ultrassonografia, e, também, por cistoscopia. O tratamento vai depender do estágio da doença no paciente e do quadro clínico do mesmo. A cirurgia é o principal tratamento para o câncer de bexiga, que pode ser por via endoscópica (ressecção transuretral) ou aberta (retirada parcial ou total da bexiga). Outras alternativas são radioterapia e quimioterapia”.