“A Doença de Refluxo Gastroesofágico (DRGE), também conhecida como refluxo, é uma condição crônica. Acontece quando o conteúdo do estômago regressa (reflui) ao esôfago, causando sintomas ou complicações, esse conteúdo pode ser ácido ou alcalino”. As informações são do médico, gastroenterologista, Maximilhano M. Arenz (CRM / SC 13665) que integra o grupo de especialistas que atendem no Censit.

De acordo com o profissional “o sintoma mais comum é a azia ou pirose – que é uma sensação de queimor que sobe da “ boca do estômago “ em direção à garganta. Outros sintomas de refluxo são: mau hálito, dor no estômago, dor no peito, irritação na garganta, tosse seca e rouquidão. Entre as possíveis complicações da doença do refluxo incluem-se a esofagite, estenose/estreitamento do esôfago e o esôfago de Barrett (uma alteração das células esofagicas que pode aumentar o risco para câncer dessa região)”.

Arenz destaca que “os fatores de  risco para a DRGE incluem a obesidade, gravidez, tabagismo, hernia de Hiato e o uso de alguns medicamentos. Além disso, refeições volumosas antes de deitar, aumento da pressão intra-abdominal, ingestão de alimentos como café, chá preto, chá mate, chocolate, molho de tomate, comidas ácidas, bebidas alcoólicas e gasosas”.

O profissional observa que “o diagnóstico é feito em consulta com especialista que irá ouvir atentamente a história clínica do paciente e examiná-lo para descartar outras patologias. Os exames que podem confirmar a presença de refluxo são principalmente  a Endoscopia Digestiva Alta e a pHmetria”.

Consiste no tratamento da DRGE: mudanças de hábitos alimentares, perda de peso, abandono do tabagismo e do consumo abusivo de álcool, uso a longo prazo de medicamentos que reduzem a acidez gástrica e em casos selecionados, a realização de uma cirurgia para “ apertar a boca do estômago”.