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A importância do ultrassom obstétrico
“A chegada de um filho é certamente um dos acontecimentos mais marcantes na vida de qualquer pessoa. Para que tudo ocorra com tranquilidade a gestante precisa receber o devido cuidado durante o pré-natal. É nesse momento que os exames obstétricos se mostram verdadeiros aliados para a saúde tanto da futura mamãe quanto do bebê”.
As colocações são do médico Mathias Bohn Bornhausen (CRM/SC – 17.036/RQE – 12.492) especialista em ultrassonografia e que faz parte da equipe de profissionais da Matrix que atende junto ao Censit.
O médico questiona: “Você sabia que existem diferentes tipos de ultrassom realizados na gestação?”. Segundo o profissional “cada modalidade tem tempo certo para ser realizada e analisa parâmetros diversos do crescimento e desenvolvimento do bebê”.
O especialista explica que irá esclarecer os principais tipos de exames obstétricos, além de aprender mais sobre como eles contribuem diretamente para a saúde da gestante e de seu filho. “Porém é importante salientar: o pré-natal é fruto de um acompanhamento constante entre médico e gestante e deve ser pensado caso a caso. Seguir os passos do que o seu médico especialista indicar é imprescindível para uma gestação serena e cheia de vitalidade”.
Ultrassom Obstétrico Transvaginal: é geralmente o primeiro exame da gestação, realizado no primeiro trimestre (até 12 semanas). É importante para confirmar a gravidez, avaliar a vitalidade do embrião e estabelecer o tempo da gestação.
Ultrassom Obstétrico (Simples): é o exame tradicional que a maioria de nós conhece. Ele permite visualizar o bebê dentro do útero, avaliar sua posição, seus movimentos, tamanho e peso. Traz informações importantes também sobre a placenta e líquido amniótico. Pode ser realizado em qualquer momento da gestação, conforme solicitação médica.
Ultrassom Obstétrico com Doppler: a avaliação Doppler é um recurso do aparelho de ultrassom que permite avaliar questões circulatórias com relação à mãe e ao feto. Através dele, podemos saber como está o fluxo sanguíneo no cordão umbilical e na placenta, como chega a irrigação sanguínea ao útero materno e como procede a circulação nos principais órgãos do bebê. “É útil em vários momentos da gestação. No início, ajuda a predizer o risco de desenvolvimento de pré-eclâmpsia e restrição de crescimento intrauterino, ao avaliar as artérias uterinas. No meio e final da gestação, traz importantes informações sobre o bem-estar fetal, informando índices do cordão umbilical e na artéria cerebral média”, observa o profissional.
Ultrassom Morfológico do primeiro trimestre: avalia algumas questões mais específicas da formação fetal, em órgãos e sistemas já identificados nessa fase da gestação. Permite avaliar algumas estruturas que, se alteradas, podem apresentar relação com síndromes genéticas, como osso nasal e transluscência nucal, no caso da Síndrome de Down. Deve ser realizado entre 12 e 14 semanas de gestação.
Ultrassom Morfológico do segundo trimestre: além das avaliações realizadas nos exames obstétricos de rotina (simples), ele estuda mais profundamente a formação de órgãos e sistemas corporais do feto. Algumas das alterações que podem ser identificadas pelo ultrassom morfológico são: lábio leporino, espinha bífida, anencefalia, hidrocefalia, hérnia diafragmática, alterações renais e malformações cardíacas. Este exame é recomendado no segundo trimestre da gestação, entre 20 e 24 semanas, quando o bebê já estiver suficientemente desenvolvido.
Ultrassom para medida do colo do útero: exame realizado via endovaginal, geralmente de forma complementar, com o intuito de identificar problemas como encurtamento do colo do útero, dilatação do canal uterino e outras complicações que podem comprometer a gestação.

