“A odontologia está intensificando a atuação de forma preventiva e interceptativa nas doenças bucais. Neste contexto, a ortodontia também tem atuado cada vez mais na prevenção e interceptação das más oclusões dentais”. As colocações são do mestre e especialista em ortodontia e ortopedia facial, doutor Romeu Kowalski (CRO/SC: 5.930) que integra o grupo de especialistas que atendem no Censit.

Segundo o profissional “a manutenção do comprimento da arcada dental para a erupção dos dentes permanentes, constitui uma atividade de grande importância na prevenção das más oclusões quando ocorre a perda precoce de dentes decíduos (primeira dentição)”.

“Os dentes decíduos, tem como função manter espaço para o correto posicionamento dos dentes permanentes. Quando perdidos precocemente, pode gerar a migração dos dentes adjacentes para a região da perda, levando à redução ou fechamento do espaço destinado à erupção do dente permanente sucessor. Também ocorre o encurtamento do arco, extrusão do dente antagonista, inclinação dos dentes adjacentes, favorecendo o apinhamento dental, aumento da mordida profunda, redução da capacidade mastigatória, alteração na fonética, instalação de hábitos bucais viciosos e problemas de ordem psicológica”.

De acordo com o especialista “dentre as principais causas de perdas precoces dos dentes decíduos estão cáries extensas e traumatismos dentários. O mantenedor de espaço é de fácil confecção, baixo custo e tem um papel importante na prevenção de má oclusão, quando ocorre perda precoce de dentes decíduos. Contribuem para o sucesso do tratamento, o diagnóstico correto e o momento da intervenção”.