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05 abr 22

O que faz um gastroenterologista?

“Se falarmos em gastroenterologista, talvez o nome não lhe soe tão familiar. Agora, quando você tem algum problema no sistema digestivo, com toda certeza você já deve ter pedido a indicação de um “gastro” para tratar do problema, não é mesmo? Pois bem, o famoso “gastro”, ou gastroenterologista, nada mais é do que esse especialista formado no tratamento de uma série de doenças relacionadas ao trato gastrointestinal como um todo”. As colocações são do médico, especialista em gastroenterologia, doutor Edmar Tafner (CRM/SC – 5.244), que integra o grupo de profissionais do Censit.

Em entrevista o profissional explica que “de uma forma bem prática, eu diria que o gastroenterologista cuida da famosa dor de barriga, daquela queimação danada, da diarréia que não cede, da tal da gastrite. Dentro da especialidade o gastro abrange as afecções que se iniciam na boca ou ânus. Então estão dentro da nossa competência as estomatites, as esofagites, as gastrites , as colites, as enterites, as hepatites, as pancreatites, as proctites e todas as doenças que afetam os órgãos do aparelho digestivo; é uma especialidade muito ampla que exige que o conhecimento seja muito abrangente pois as manifestações das doenças muitas vezes não se fazem de forma direta, assim a primeira manifestação pode ser de pele ou em uma parte específica do corpo como na região cervical. O gastro deve sim, ser um bom clínico, antes de mais nada”.

Quando procurar por esta especialidade?

De acordo com Tafner o primeiro médico sempre deve ser o clínico geral. “Ele deve ser o grande gerente e orientador para a procura do especialista. Óbvio que o paciente prefere ficar sempre com um só médico. Contudo existem situações onde isso não é possível. Então, deve ser encaminhado para o gastroenterologista, aquele paciente com queixas recorrentes de refluxo, que não cedem e retornam após as primeiras medidas, para que não use medicação em exagero e forma incorreta; a gastrite que não se resolve para que não se repita exames e mais exames sem orientação correta; as diarreias que se mantém ou que retornam apesar das medidas tomadas, para que não se perca o tempo certo para iniciar as dietas nos casos de intolerâncias alimentares, que se inicie o tratamento das colites, que não se perca o diagnóstico correto de neoplasias, entre outras”.

O médico destaca ainda que “também existem situações específicas como do seguimento das famosas gastrites atróficas. A sequência depois do diagnóstico de pólipos, evitando aquela repetição exagerada de exames (deixo claro quem não sou contra exames só que eles têm o tempo certo para execução). Também existem doenças hepáticas que são mais abordadas pelos infectologista, principalmente quando são infecciosas tipo Hepatite C, B”.

Tafner afirma que “o gastro precisa ser o especialista que cuida daquela esteatose, das hepatites medicamentosas cada vez mais comum no mundo de hoje. Inclusive a hepatologia é uma área na qual muitos gastroenterologistas se aperfeiçoam. E esta área é tão importante que dá suporte para o gastroenterologista geral. A gente pode ficar enumerando muitas situações, mas quando o quadro do aparelho digestivo não se resolve com as medidas iniciais, quando os sintomas retornam de forma precoce, quando muitos exames do aparelho digestivo são solicitados para elucidar o quadro, aí está na hora de procurar um gastroenterologista”.

Saiba mais

Edmar Tafner é timboense, cursou faculdade na Federal de Santa Catarina, e especialização em Florianópolis, como servidor estadual (Celso Ramos). “Incentivado pelos professores, dei continuidade em São Paulo, onde fiz a especialização em gastroenterologia e endoscopia. Graças ao Rotary Club de Timbó, consegui uma bolsa para complementar minha formação na cidade alemã de Erlangen, onde fiquei por mais de um ano. Voltei para o Brasil com o objetivo de retornar para Santa Catarina, contudo, circunstâncias me retiveram em São Paulo e fui ficando”.

Tafner fez mestrado que virou doutorado. “Fui aprovado em concurso para o Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP) e para o grupo do Hospital Albert Einstein. E depois de quase 30 anos surgiu a oportunidade de voltar para Timbó”.
Atualmente atua como médico assistente no Hospital Universitário da USP, como médico assistente no Hospital Albert Einstein, no seu consultório em São Paulo e na Policlínica em Timbó. “Recentemente iniciei minhas atividades dentro do Censit. Além desta parte profissional, a vida me brindou com dois filhos maravilhosos, Raphael e Philipe, que são, desde que nasceram, a razão maior de estar sempre vivo com vontade de continuar na busca de algo maior, apesar dos meus 59 anos como quase 36 anos de profissão”.

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